ILARIÔ DE PIRAMBU: 27 anos de folclore, patrimônio cultural-popular de Pirambu

ILARIÔ DE PIRAMBU: 27 anos de folclore, patrimônio cultural-popular de Pirambu

Fundado em 1994, o Ilariô, grupo folclórico de Pirambu está completando 27 anos de existência. Em 1994, um grupo de senhores e senhoras, jovens e crianças decidem reconstruir uma das tradições mais autênticas do nosso povo: nascia o Grupo Folclórico Ilariô de Pirambu.

O Grupo Folclórico Ilariô de Pirambu foi criado em 26 de agosto de 1994, há 27 anos, sendo José Alexandre Santos (Zé Alexandre), José Beato dos Santos (Seu Zezinho), Maria dos Santos Sales (Dona Nazilde), Francisco Dias da Cruz (Quinho), Amélia da Cruz, os irmãos Zélia e Moacir dos Santos entre outros contemporâneos (Baiano, Fernandinho, Gaúcho, Laranja, Lúcio, Manezimho, Mero, Simi, Teixeira, Papadinha, Zé Carlos, Zé de Arnaldinho, …), seus precursores.

É composto por aproximadamente 40 integrantes, entre homens, mulheres – adultos, jovens, adolescentes e crianças e se apresenta durante todo o ano em Pirambu, em Sergipe e no país. A apresentação do Ilariô requer um tempo mínimo de 20 e máximo de 40 minutos em eventos abertos, mas pode “varar” à noite, quando o grupo realiza os famosos “ensaios” gerais.

Segundo Luiz Antônio Barreto, “o Ilariô de Pirambu é um grupo de roda, típica da região do vale do Japaratuba, onde a dança de coco é conhecida pela performance dos Bacamarteiros, do Samba de Aboio, ambos do povoado Aguada, em Carmópolis. O que chama atenção no Ilariô é a cadência e o entrosamento entre os cantores e o ritmo, a partir da puxadora de versos, num suceder contínuo de quadras. O Ilariô não faz como nos Bacamarteiros, o reforço do refrão. O grupo canta as quadras, repetindo-as três a quatro vezes.
A voz que guia o coro canta os primeiros versos, seguindo-se os demais versos, fechando a quadra. Terminada a exibição têm-se uma boa amostragem da quadra popular sergipana, tradicional nas festas juninas, ritmadas nas batucadas, de Estância, nos Batalhões de Riachuelo, nos Samba de Côco, de Nossa Senhora do Socorro, e em diversas outras manifestações”, descreve o saudoso historiador.

por ClaudOmir Herzog (53), ex-presidente do Ilarô de Pirambu (2003/2004).

Leia mais – http://m.tribunadapraiaonline.webnode.com.br/news/ilario-de-pirambu-17-anos-de-folclore-e-cultura-popular1/

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