ECONOMIA: A pesca em Pirambu agoniza – enquanto isso não há uma política pública para o setor

ECONOMIA: A pesca em Pirambu agoniza - enquanto isso não há uma política pública para o setor

A atividade pesqueira em Pirambu já correspondeu ao equivalente a 75% da economia de nosso município, picos verificados de 1984 a 1999. Neste período Pirambu foi uma das maiores bancas camaroneiras do Nordeste, competindo com centros de Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte.
Já faz mais de 15 anos que a atividade pesqueira cresce como _rabo-de-cavalo_ ao mesmo tempo que os atores sociais que a operam são pouco visionários ou pouco pragmáticos em buscar novas alternativas.

O poder público por sua vez não mostrou vontade política em construir políticas públicas para o setor capaz de apontar respostas a médio e longo prazo. A pesca em Pirambu não é levada a sério.
Organizações como Colônia de Pescadores, Condepi, organismos como Ibama, Secretaria de Pesca, não podem se resumir a gerenciar seu eixo, mas o raio em sua órbita

Aproxima-se mais uma eleição municipal e nenhum candidato a prefeito e vereador esboçou qualquer compromisso na busca de caminhos/saídas para o setor, apesar dos discursos vazios de alguns pseudos defensores da atividade econômica.

Responsável por elevar Pirambu no cenário da economia estadual, a atividade pesqueira declinou e hoje corresponde a menos de 45% da nossa força econômica, mas isso parece preocupar muito pouco aos “caçadores de royalties” de ontem e de hoje.

por ClaudOmir Herzog | foto: Arquivo

(1) Texto publicado originalmente em 17 de setembro de 2016, mas pela atualidade do objeto, estamos disponibilizando para uma necessária reflexão

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