Houve um tempinho, não faz tanto tempo, a cidade de Pirambu rivalizava no bom sentido com Neópolis para saber quem realizava o maior e melhor Carnaval de Sergipe. Ambas destacavam,-se pelas especificidades, sendo uma pelo frevo (pernambucano) e a outra pelo axé (baiano). Enquanto em Neópolis eram os Zé Pereiras, em Pirambu os arrastões que conduziam multidões e durante a noite tanto uma como a outra proporcionavam os shows nas praças de eventos.
Mais recentemente os carnavais de Aracaju (Rasgadinho de Seu Leopoldo) e Barra dos Coqueiros (Côco Folia), além de Itaporanga D’Ajuda (Caueira), Estância (Abais), Canindé do São Francisco, só para citar estas, deixaram Pirambu comendo poeira literalmente.
Mas o tiro de misericórdia que fez o Carnaval de Pirambu definhar, crescer como rabo de cavalo, foi a invasão dos famigerádos e abomináveis paredes, convertendo a cidade litorânea em uma espécie de “sucursal do inferno”.
Consultados, ouvintes da rádio e leitores do jornal Tribuna da Praia, em cada 10 cidadãos pirambuenses, 7 defendem uma reflexão em torno da festa momesca, atraindo turistas, veranistas, gerando renda, movimentando a economia na cidade e disciplinando sem que isso signifique proibir tais manifestações, mas disciplinando e coibindo na prática os excessos, não ficando em um discurso que se torna chamas em uma terra sem lei, apagando incêndio com gasolina. Quem sabe assim o nossa Carnaval saia da zona da confusão e retorne a prateleira da maior manifestação cultural de nossa povo.
Essa é a nossa opinião!
- Por Redação | Foto: Arquivo
Permalink
Concordo integralmente com a sua opinião.
A ” responsabilidade” é do gestor que libera tais paredões desordenadamente.
Somos obrigados a abandonar nossas casas, por conta da IRRESPONSABILIDADE desses ” foliões” e do próprio poder que deveria por ordem na casa.
Será que limparão a praia?
Será que teremos água?
Será que não faltará energia?
Bagunça sei que teremos bastante.