Aberto o diálogo: Carmo Energy reuniu-se com pescadores atingidos por despejos nos rios Japaratuba e Siriri

Aberto o diálogo: Carmo Energy reuniu-se com pescadores atingidos por despejos nos rios Japaratuba e Siriri

A Carmo Energy, empresa pertencente a um grupo internacional que adquiriu recentemente o campo petrolífero e a planta industrial antes pertencente a Petrobras em Carmópolis, tem sido responsabilizada pelos despejos e derramamentos de resíduos como consequência da prospecção do petróleo, óleo e gás neste território. Estes acidentes levam os poluentes tóxicos aos afluentes e daí aos rios, têm provocado a mortandade de peixes com a diminuição da oxigenação e sinergia das águas, compromete a atividade profissional e a sobrevivência de milhares de pescadores das comunidades de Aguada, Entruido, Pinga-Fogo, São José, Marimbondo, Bebedouro, Aguilhadas, Curral do Meio, Fleixeiras, Boa Fé, Canal, Touro e outras localizadas às margens dos rios Siriri, Japaratuba, Pomonga e seus tributários.

Depois de pressões e denúncias da Associação dos Pescadores e Conservadores da Natureza de Sergipe (Apecons) junto à órgãos, como a Adema e na imprensa, como a Tribuna da Praia, a Carmo Energy foi instada a reunir-se com representantes dos pescadores artesanais.

Na reunião realizada na terça-feira, 17 , no povoado Marimbondo, foram apresentadas as demandas em forma de reivindicações diversas, as quais os representantes da petrolífera irão analisar. O presidente da Apecons, Cláudio da Conceição, o Zé Cláudio (foto), disse que até este momento a Adema não deu qualquer devolutiva das denúncias protocolada recentemente naquela instituição.

  • Por Redação | Fotos Reprodução/Apeons

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