Prenúncio: Luciano de Menininha perde simpatizantes e vê distante sonho de retornar a Prefeitura de Propriá – Parte 1

Prenúncio: Luciano de Menininha perde simpatizantes e vê distante sonho de retornar a Prefeitura de Propriá - Parte 1
  • Por ClaudOmir Herzog

Como cidadão no gozo dos seus inalienáveis direitos políticos e nos termos da sagrada democracia brasileira, José Luciano Nascimeto Lima, vulgo Luciano de Menininha (PP), tem absoluta legitimidade de fazer suas escolhas políticas e inclusive as convicções a seguir, asseguradas pela Carta Constitucional de 1988. Talhado na política seguindo o exemplo de casa, tendo seu saudoso pai, José Guimarães, sido prefeito de Telha e sua mãe, Maria das Graças Nascimento, conhecida pela alcunha de Dona Menininha, metaforicamente um “jequitibá “desde antes de ocupar a Prefeitura de Propriá, Luciano está umbilicalmente na militância política desde às décadas de 1970 e 1980 e protagonista em eleições a partir da década de 1980 quando disputou e se elegeu deputado estadual em 1990, não se reelegendo quatro anos depois.

Fazendo um recorte recente, a luz de insofismávais e isentas análises, despidas das parciais narrativas e discursos passionais, Luciano estava viabilizado como imbatível se optasse em disputar a Prefeitura de Propriá em 2016 mas não aproveitou o “cavalo selado” em uma conjuntura que lhe era absolutamente favorável. Quatro anos depois, atendendo apeláveis pedidos e compreendendo o vácuo em função da atabalhoada gestão de Iokanaan Santana (PL) e do que prenunciava o fracasso de uma gestão Valberto Lima (MDB), o que está se constatando, Luciano voltou a disputar uma eleição 16 anos depois de sua vitória em 2004 e mandato abreviado em 2006, mas perdeu para o uso e abuso do poder econômico e político, em favor do “canto de sereia” encarnado no atual prefeito que por tais “pecados” encontra-se na “corda-bomba” (situação que se definirá neste semestre).

Mais recentemente Luciano de Menininha tem re-assumido posições/opiniões radicalizadas e extremistas, inclusive reunindo simpatizantes da corrente conhecida como “ovo da serpente”, mas cercada de pseudas “lideranças” que literalmente destilam ódio, terraplanismo e negacionismo. Essa definição com clareza dos campos diametralmente opostos, prenunciam um prognóstico que não precisamos ser advinhos ou estudiosos da sociedade para antevê o desfecho, mas que não declinaremos dele (neste artigo) para não ser classificado de parcial e Luciano sabe dessa nossa condição de isenção, o mesmo não se diga dos “satélites” que estão à sua “órbita”.

Em tempo, manifestamos nosso profundo repúdio a um texto apócrifo que circulou ao longo da semana última passada que tem intrínsecos em seus “argumentos”, nomes e endereços, o que, pela natureza só pode ser creditado a ação de covardes que se esconde por trás da frágil capa do anonimato e que se necessário serão facilmente identificados e severamente punidos na forma da lei.

Se me entendem.

  • ClaudOmir Herzog (54) é Cidadão Honorário de Propriá e membro da Academia Propriaense de Letras.

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