“Eu nasci em 1968,
no ano que não acabou, ano do famigeradoAI-5 de triste memória e enquanto completava dez anos de idade, começava bem distante a distenção lenta e gradual da ditadura civil-militar-empresarial (que assaltou a democracia em 1964), a permitida controvérsia Lei da Anistia e a volta dos exilados em 1979; para mim o pesadelo só estava começando, tendo vivido, assistido e sentido as marcas e seus efeitos, o fim de uma longa noite que durou 21 anos, mas que aqui o sol demorava a reaparecer na linha do horizonte.”
– Trecho de “MEMÓRIAS, do presente ao vivido” (título provisório) do novo livro de ClaudOmir Herzog, a ser lançado durante as comemorações dos 40 anos do jornal Tribuna da Praia (1983/2023)
- Por Redação | Imagem: Arte/RPCA Sergipe