Equipe do prefeito de Propriá não cumpre às metas nem busca reparar sucessivos fracassos_
- Por ClaudOmir Herzog | claudomir21@gmail. com
Quando anunciava no final de 2020 a equipe dos “novos” (alguns nem tantos) secretários e secretárias municipais, o então prefeito eleito de Propriá, Valberto Lima (MDB) dava conta que os chefes de cada pasta deveriam apresentar as metas a serem cumpridas mensalmente e no período subsequente o que alcançou e o que não conseguiu colocar em prática, devendo estas serem adicionadas aos prognósticos do mês seguinte.Nas reuniões em que seriam apresentados tais relatórios com balanço e perspectivas, o prefeito não identificou avanços, muito menos qualquer possibilidade de rejuvenescência dessas “raposas” possuídas de vícios, pois estão pendurados em cabides em gestões anteriores, apenas saltando “de galho em galho” para permanecer literalmente “mamando nas tetas” da Prefeitira. O prefeito não conseguia disfarçar seu descontentamento e sua decepção, mas preferia apostar na capacidade de resignificação da espécie humana, o que não evoluiu nestes mais de 20 meses de sua atabalhoada gestão
■ Inoperância e inapetência
Resguardadas as devidas proporções nem incorrer em anacronismo, sem cometer a injustiça de generalizar, a avaliação abalizada é que Valberto montou uma equipe que, em parte, trás consigo os “pecados” de outras gestões, não tem criatividade e sintonia, como se tivéssemos algumas sub-prefeituras, em que predomina o conhecido adágio popular adaptado de “cada um por si e Deus (ou o …) contra todos”. Sobra para o prefeito, na pessoa do qual são imputadas a falta de vontade política e coragem para contrariar amarras contraídas na última eleição, como confessor o prefeito, sem às quais não teria chegado ao Palácio Opará (nome sugestionado a luz da história de Propriá).
■ Valberto está pagando uma alta conta
Segundo o dramaturgo alemão Bertolt Brecht, “a omissão é o peso morto da historia”, e neste sentido a falta de chamada “nas chinchas”, deixando alguns secretários em berço explêndido, não apresentando a sociedade às respostas que lhes competem, deixam o gestor, que em tese é o responsável pelas macro-decisões desguarnecido. Mas, como Valberto não entende (ou finge nao entender) que “os bajuladores falam o que ele gosta de ouvir, os adversários falam o que soa desagradável, mas os amigos dizem a verdade, o que ele precisa ouvir, mesmo que elas lhes sejam desconfortáveis”, vai continuar pagando uma “conta” muito alta. Sem mais uma palavra
■ Onde estão os agentes de saúde?
A secretária municipal de Saúde de Barra dos Coqueiros, ELIANE MARTINS (foto), precisa dar imediatamente uma resposta a sociedade do porque passados mais de 20 meses da gestão do prefeito ALBERTO MACEDO (MDB), ainda não temos agentes comunitários de saúde visitando as famílias moradoras, conforme preceitos fundamentais da relação tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS).
■ Gestão Democrática nas escolas municipais
Assim como deve ocorrer em todos os rincões brasileiros, condição prevista em lei federal, a Gestão Democrática será finalmente instalada em breve espaço de tempo nas escolas da rede municipal de Pirambu.
■ A força que vem do interior
Tendo como slogan “a força que vem do interior”, o propriaense LUCAS SANTIAGO é candidato a deputado estadual pelo PSOL.
■ Por quê tanto medo, virulência e paranóia?
O caboco não é candidato a nada, mas tem tirado o sono da prefeita de direito e do prefeito de fato, este sim candidato a alguma coisa. Com o poder político e econômico ao seu lado, por quê tanto medo, virulência e paranóia?
■ Demonstração de força
Candidato a reeleição , o deputado estadual ADAILTON MARTINS (PSD) realizou uma carreata “oceânica” em Barra dos Coqueiros, sua principal base eleitoral.
■ Metade dos sergipanos estão com fome
“Em Sergipe, mais de1 milhão de pessoas passam fome ou vivem em estado de vulnerabilidade social, o que corresponde a metade da população”, afirma Elinos Sabino, candidato ao Governo de Sergipe pelo PSTU.
■ Candidaturas impugnadas
Não pelos mesmos motivos, TRE/SE impugna candidaturas a deputado/a federais de Valdevan Noventa (PL) e Eliane Aquino (PT).
■ Atenção políticos de Propriá, aqui também temos seres humanos
Sem transporte escolar e com estradas que o inviabilize, estudantes do povoado Brejo do Cajueiro, em Propriá, estão na emininência de perder o ano letivo 2022, a esta altura já comprometido, pois não tem como se locomover ao povoado vizinho, São Miguel, distante menos de 4 km. Algum político com ou sem mandato sabe, pelo menos, onde fica a comunidade incrustada entre as cidades de Propriá, Japoatã e São Francisco? Parece que NÃO!
■ André Moura faz previsões de eleições
O ex-deputado federal André Moura, presidente estadual do União Brasil prevê que seu partido deverá eleger 2 deputados federais e 4 estaduais. Ele até admite a liberação dos correligionários para escolher em quem votar para Presidência da República e ao Senado Federal, mas nem pensar em votar em outro candidato ao Governo de Sergipe, se não em Fábio Mitidieri (PSD,), em quem ele aposta todas as suas fichas.
■ Mensagem da Semana
O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio dos exploradores do povo.
– “O analfabeto político”, Bertolt Brecht
- ClaudOmir Herzog (54) escreve aos finais de semana na Tribuna da Praia | Foto/arte: Tribuna da Praia
