Parlamentares retiram máscara de proteção exatamente no momento em que deveriam proteger-se e ao próximo
- Por ClaudOmir Herzog | Claudomir21@gmail.com_
Tem sido recorrente a imprudência, negligência e conivência praticada por parte de parlamentares na Câmara Municipal de Propriá, que em se tratando de um poder constituído deveria primar pelo exemplo. Aqui não vamos declinar dos nomes, dado o domínio público do ato em questão. Talvez desconhecendo que vivemos em uma pandemia, têm parlamentares que pedem “licença” para retirar a máscara (medida de biossegurança), quando do uso dos microfones para fazer suas intervenções na Tribuna durante o grande expediente, exatamente no momento em que expelem gotículas saltarem, podendo contribuir com a propagação do vírus da Covid-19 e suas variantes.
■ A omissão é o peso morto da história
Seria prudente que o presidente da casa, vereador Samuel da Cunha Menezes (UNIÃO) advertisse a quem comete tal flagrante de infringência sanitária, da mesma forma que a Secretaria Municipal de Saúde e a Divisão de Vigilância Sanitária atuasse no sentido de coibir tal aberração. A não debelação de tal situação vexatória caracteriza-se em imprudência, negligencia e omissão, como queiram classificá-la, pois como nos advertiu Bertolt Brecht, “a omissão é o peso morto da história.”
■ O “novo” já nasce velho (O Rappa)
Em recente entrevista concedida ao programa Realidade, apresentado pelo radialista Márcio Rocha, na Rádio Propriá FM, o pedetista Antônio Souza afirmou que “ninguém vai colocar gosto ruim em nosso amor”, referindo-se sem ninguém perguntar sobre a azeda relação política entre o prefeito Valberto Lima (MDB) e o vice-prefeito Rafael Sandes (PDT), uma tentativa inglória de negar o que nos meios políticos já se é sabido.
■ Mas tem gosto ruim sim!
No programa Tribuna do Povo, apresentado pelo radialista Aelson Santos, ficou explicito que o prenúncio do rompimento entre o doutor e o professor ainda não se cravou pelas dezenas de cargos que os correligionários do segundo mantém na administração do primeiro.
■ Devolver R$ 110 mil e inelegibilidade?
Ninguém em Propriá pratica a velha política como o vice-prefeito Rafael Sandes. Em infração administrativa terá que devolver, segundo Aelson, em parcelas suaves R$ 110 mil ao tesouro estadual por acúmulo indevido de funções. Por seu turno, o vice-prefeito de Propriá deverá ter seu carreirismo político abreviado, ficando inelegível.
■ Quem será vice-presidente?
Quem será o/(a) novo/(a) vice-presidente da Câmara de Vereadores de Propriá? — E como ficará a vacância da 1.ª Secretaria da Mesa Diretora, já eleita, mas que ainda será empossada em 2023?
■ Quais às motivações de André Fontes?
Em texto opinativo publicado em sua página pessoal na plataforma Instagram, André Fontes discorreu na madrugada de quarta-feira (09), uma versão passional em defesa da agora ex-vereadora Dilma Gomes (MDB) e contra este colunista e o vereador Maycon Azevedo (UNIÃO). André tem um bom texto, no entanto, desta vez teve motivações de gratidão pela ex-parlamentar, o que é compreensível.
■ A cabeça e o corpo
Dissociar Fábio Mitidieri de Belivaldo Chagas é como separar a cabeça do corpo. Considerado um dos piores governadores da história política de Sergipe, aquele que for escolhido pre-candidato com o seu apoio, terá dificuldade em se justificar perante a sociedade sergipana.
■ Candidatura do centenário
O PCB terá candidatura própria ao Governo de Sergipe. Não há definição de nomes, o que será decidido até o prazo limite, ainda não firmado. O PCB celebrará 100 anos de existência em 25 de março, sendo, o mais antigo partido político brasileiro.
■ Pensem nas crianças pobres
Antes de dar o seu voto, pense nas crianças pobres, pois “aquele/a que se vende, não vale o que recebeu”, como tão bem descreveu o Barão de Itararé.
■ Mensagrm da semana
“Onde há opressão, há resistência” — Michel Foucault
- ClaudOmir Herzog (53) é membro da ALASF SE/AL, escreve aos finais de semana na Tribuna da Praia