Renatinho já havia avisado ao “povo bom e amigo de Propriá” o que seria o caos que ele viria a apoiar
- Por ClaudOmir Herzog
Existe um “sepulcro caiado” em Propriá, insepulto, com prazo de validade vencido desde o primeiro dia de agonia. Fica cada vez mais difícil a defesa dessa gestão que podemos classiifcá-la como a pior desde 1987, só para estabelecer este marco temporal, esvaziando-se às manifestações dos chamados e conhecidos “chumbetas” (os “camaleões”) não estando em extinção, os mesmos que desembarcarão antes do previsto que seria no início ou meados de 2024, quando os últimos deixarão o barco em frangalhos, caso este não tenha naufragado como nos parece ser um final de uma peça teatral.
■ Economia de R$ 260 mil na folha da Educação
Se as 26 professoras que se aposentaram e voltaram à sala de aula recebendo com isso vultosos vencimentos, desequilibrando a isonomia, o município de Propria não teria dificuldades em honrar seus compromissos com o conjunto da categoria, mas estes e estas que deveriam estar gozando de um direito, ambicionam o que deveriam ser espaço de novos educadores. Caso o município ajuste esta anomalia,teria uma economia de R$ 260 mil, incluídos os encargos sociais, valores que seriam suficientes para reajustar e repor perdas acumulada, inclusive pagar os 33,23% do Piso Salarial dos professores, firmado em lei retroativo a 1° de janeiro de 2022.
■ Alegações finais
Os advogados da acusação e defesa no processo que pede a cessação da chapa Valberto Lima/Rafael Sandes nas eleições 2020 já depositaram suas alegações finais e o desfecho está para acontecer com a manifestação do Ministério Público Eleitoral e posterior veredito do Juizaro da 19ª Zona Eleitoral.
■ Qual o seu prefeito?
Em Propriá existem cinco “prefeitos”, sendo um de direito (eleito pelo povo) e quatro de fato (operadores politicos), ainda que sem isonomia de poderes. Se o “ali(en)ado” reza na “cartilha” de um, pelo menos “seguidores” (sic) de dois fazem a “canonização” que (só) o alcaide já (não) percebeu (ainda).
■ Quatro anos em um
A gestão do prefeito Valberto Lima (MDB) destruiu em apenas um ano o que a gestão do antecessor Iokanaan Santana (PL) levou 4 anos para construir na educação, materializada no encerramento das atividades da educação infantil da EMEI Padre Luiz Henrique no Jardim Diocesano, cujo aluguel deixou de pagar e o fornecimento de água foi cancelado, também por falta de pagamento.
■ Em qual Planeta eles estão?
Segundo o radialista Aelson Santos (Rádio Correio), tem “página de notícias” (???) em Propria vivendo literalmente em outro planeta. Você entendeu? Eu também! “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade” (George Orwell).
■ Jaldilene está falando
Quando a ex-candidata a vereadora Jaldilene Pereira, a Jal de Toinho Cabeleireoro (MDB) fala, Propriá para para ouvir. Credibilidade e legitimidade lhes são caros, mas precisa desapegar de seu passado na Assistência Socisl, pois os tmpos são outros e ninguém é insubstituível.
■ Debandada na base aliada
O que teria levado parlamentares do MDB a se “rebelar” contra o prefeito de Propriá Valberto Lima. Teria sido um gesto de liberdade? Sei não, viu!
■ Canoa de tolda
No dia de celebração dos 220 anos de Emancipação Política (07/02), a população de Propriá recebeu de presente uma réplica da última canoa de tolda, que está exposta como monumento no Mirante às margens do Velho Chico.
■ Pegou mal, viu?
Áudio em vídeo atribuído a proprietária de um empreendimento às margens do Rio São Francisco, em Propriá, ironizando o “batin” – banho e mergulho de populares no que ela classificou como “Piscina de Ramos”, repercutiu bastante e de forma negativa na cidade que lhe tem sido tão generosa.
■ O Rio São Francisco
“O rio São Francidco corre em minhas veias e deságua em meu coração”. – José Theodomiro de Araújo, “O Velho do Rio”.
■ Heráclito, o homem e o rio
“Nenhum homem se banha duas vezes no mesmo rio, pois ele não será o mesmo homem, nem o rio será o mesmo rio”. – Heráclito de Éfeso.
■ Mensagem: O Rio da Minha Aldeia
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o tejo não mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o tejo não é o rio que corre pela minha aldeia,
O Tejo tem grande navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele
– Fernando Pessoa
- ClaudOmir Herzog (53) é cidadão Honorário de Propriá, escreve aos domingos na Tribuna da Praia_
