Barra dos Coqueiros celebra 68 anos de Emancipação Política
- ClaudOmir Herzog
Emancipada de Aracaju através da lei estadual n.° 525-A, de 25 de novembro de 1953, iniciando a partir daí sua vida política como novo município sergipano, a História de Barra dos Coqueiros não pode ser estudada nem tampouco compreendida fora do contexto da trajetória de Sergipe e do Brasil. Partindo desta perspectiva, a ocupação do território que lhe permite a condição de ilha, está assegurada pelos rios Sergipe, Pomonga e Japaratuba, além do Oceano Atlântico, a Barra dos Coqueiros tem os tupinambás como os primeiros povos dessa terra que a partir da consolidação da presença católica passa a ser “abençoada” por Santa Luzia, padroeira da sede do município e que passou a denominar a antes chamada Ilha dos Coqueiros.
Vários eventos epopéticos estão associados e marcados definitivamente em nossa história, merecendo um recorte a presença do Imperador Dom Pedro II em 16 de janeiro de 1860, quando inspecionva às obras Canal do Pomonga. Quando da criação em 17 de março de 1855 do município de Aracaju, Barra dos Coqueiros e Porto Grande integravam a nova Capital da Provincia como dois dos seus cinco distritos.
A história de Barra dos Coqueiros é o resultado de uma construção coletiva de um povo, de vários matrizes e matizes, constituído de índios, negros e brancos, aqueles que aqui nasceram e dos que chegaram em diferentes momentos. Por isso, somos barracoqueirenses de ontem, de hoje e de sempre.
Canal de São Sebastião 24 de novembro de 2021
- ClaudOmir Herzog (53) é professor de História, comunicador popular e membro da Academia Barracoqueirense de Letras e Artes
Fontes consultadas:
BISPO, Carina Tavares & SILVA, Claudomirn Tavares da. A importância sócio-econômica do Canal do Pomonga. São Cristóvão: UFS/IV Esea, 2015.
DANTAS, Beatriz Góis. Os índios em Sertipe. In: DINIZ, Diana Maria de Faro Leal et al.2. ed. Textos para a História de Sergipe. São Cristocão: UFS, 2013.
SANTOS, Luiz Álvares do. Viagem Imperial a Província de Sergipe. 2ª Ed. Revisada e Anotada. (Introdução e notas de Luiz Antônio Barreto). Aracaju: Degrase, 2005. pp 163-206 (2)
SEBRÃO SOBRINHO. Laudas da História do Aracaju. Aracaju: Prefeitura Municipal de Aracaju, 1954.p. 40.