- ööpor Ivanildo Souza
Faço um singelo tributo,
Sentindo forte emoção,
Com o meu peito de luto,
E com dor no coração,
Por uma moça que foi,
Honrada na Região.
Pirambu era seu torrão,
Íngrid era o nome seu,
Gostava de cavalgadas,
Pra esse esporte viveu,
Mas numa fatalidade,
Íngrid Letícia morreu.
Esse fato aconteceu,
Em dois mil e vinte e um,
No dia três de Outubro,
Em um domingo comum,
Quando voltava pra casa,
Sem pensar mal nenhum.
Em um momento algum,
Letícia imaginava,
Que depois da diversão,
O perigo perto estava,
E a morte tão cruel,
No caminho lhe esperava.
Antes, Letícia brincava,
Em uma linda cavalgada,
Na cidade de Japaratuba,
Ela tava muito encantada,
Arrodeada de amigos,
Se sentindo muito amada.
Brincou e cantou toada,
Por ser fiel ao esporte,
Ao lado de gente boa,
Que dava muito suporte,
Por ser vaqueira testada,
Ela se sentia muito forte.
Agente de endemias forte,
Concluía a sua diária,
Honrava o seu trabalho,
Mulher extraordinária,
E por ser ligada a família,
Não tinha a vida contrária.
As vezes era ilária,
Brincava com tudo mundo,
Letícia era simpatia,
Um amor puro e fecundo,
Mas a morte acabou,
Tudo isso em um segundo.
Num sentimento profundo,
As Amazonas da Missão,
Acompanharam chorando,
O seu corpo num caixão,
E o seu cavalo na frente,
Foi de cortar o coração.
Seu amor, sua paixão,
Acompanhava chorando,
E os seus pais abalados,
Tristes e se lamentando,
Os parentes e amigos,
Não tavam acreditando.
Com meus olhos chorando,
Eu fiz essa homenagem,
Com a certeza que Íngrid,
Cumpriu aqui a passagem,
Deixando o seu legado,
Como mulher de coragem.
E pra sua última viagem,
Partiu nessa triste hora,
Eu tenho toda certeza,
Que ela tá no Céu agora,
Ao lado de Jesus Cristo,
E da Mãe Nossa Senhora.
Deus consola quem chora,
E conforta cada irmão,
À todos meus sentimentos,
De todo o meu coração,
Descanse em paz, amiga,
Fiel Amazona da Missão.
- Ivanildo Souza, o Poeta Afamado. Japoatã/SE (reside em Japaratuba)