A coluna de ClaudOmir Herzog (*)
Como se não bastasse “pedir licença para retirar a máscara” ao usar da palavra, num flagrante gesto de infração sanitária, pois é exatamente neste momento em que expele gotículas salivares flutuantes (outros/as também o fazem), podendo transmitir o vírus do corona víus (Covid-19), o vereador Beto Chaves, líder do prefeito Valberto Lina (ambos do MDB) na Cânara de Propriá, fez três declarações que não se sustentam.
■ Quem não desceu do palanque?
Na primeira delas Beto tentou justificar às demissões em curso promovidas pelo gestor como um ato de necessária “responsabilidade”, desqualificando a legítima condição de oposição (da mesma forma que ele têm de ser situação) da colega Lúcia de Vado (PSD), dizendo que esta “precisa descer do palanque”. Se Beto tivesse atento aos graves fatos que implicam em um problema social, teria se antecipado e alertado ao Valberto desde janeiro, que promoveu desde então a chamada “farra” das contratações, sabendo que às receitas não comportaria o “alagamento” da folha de pagamento, que ao procurar desidratá-la, sobrou para os assalariados, preservando as exorbitantes disparudades e distorções que mantém privilégios e indicações de quem tem poder de barganha e pressão, assegurando apoio política, mesmo que tenha atraído uma ascendente impopularidade.
■ Quatro anos em quatro meses?
Mais adiante Beto Chaves, tentando provar a quadratura do círculo, afirmou com a mesma convicção de quem crê na “mula sem cabeça” que Valberto Lina “fez em quatro meses o que outros prefeitos não fizeram em quatro anos” (seria o excesso de “barbeiradas?”), numa inequívoca constatação de um noite de “eclípse mental”.
■ O que? Não acredito!
Mas se você ainda duvidava da infeliz narrativa do vereador, que ao tentar agradar ao prefeito caiu no devaneio, vamos a pérola: “a administração de Propriá é um exemplo para Sergipe e o Brasil” (acredite se quiser), concluiu o experuente parlamentar.
■ Mensagem
“Eu sonho com um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres.” (Rosa Luxemburgo(
por ClaudOmir Herzog (52), cidadão honorárip de Propriá