Em BARRA DOS COQUEIROS: Uma “Guerra Fria” entre Alberto Martins e Airton Macedo, se me entendem!

Em BARRA DOS COQUEIROS: Uma "Guerra Fria" entre Alberto Martins e Airton Macedo, se me entendem!

Há indisfarçaveis sinais de uma “Guerra Fria” no ar da antiga e sempre bela Barra dos Coqueiros, um município que nos últimos 32 anos, os eleitores têm deixado como está para ver como é que fica. Se alguém perguntar ao prefeito Alberto Macedo (MDB) e ao antecessor Airton Martins (PSD) se há alguma aresta entre eles, ambos irão negar de pés juntos e jurar amor eterno, e que qualquer coisa fora disso é intriga da oposição ou plantação de quem não absorveu a “talagada” da última eleição, peça que não cabe em nós, dada a nossa independência política e editorial.

Não é de interesse do ex e do atual prefeito qualquer exposição pública de rompimento, pois ambos carecem do outro para sobrevivência política, tendo um o mandato do irmão deputado estadual (Adailton Martins) e o outro a força da cadeira e caneta do mandato de prefeito. Airton precisa do apoio do prefeito para a reeleição de Adailton Martins e do próprio para conquistar no próximo ano uma das oito cadeiras de deputado federal. Alberto Macedo precisa do apoio dos irmãos Martins para se reeleger em 2024.

Ao Alberto é estratégico manter a aliança que o fará ver igualar aos ex-prefeitos Gilson dos Anjos (DEM) e Airton Martins (PSD), ambos com três mandatos, complemento que nem de longe quer ver o retorno de um deles que lhe possa superar, mas é prudente não expor estes salientes sinais. Já Airton, com seu modus operandi, estará imbuido da tática que limitará a força do prefeito e assim antecipar seu retorno ao Palácio Capuã (nome que estamos sugerindo a sede da Prefeitura), preferencialmente abreviando em quatro anos, contando com o resgate do alcaide e em seu espólio eleitoral.

Martins estava crível que em pleno mandato de Alberto, ele permanecesse literalmente sentado na cadeira de prefeito, mas Macedo com absoluta legitimidade está prefeito de fato e de direito, promovendo em doses homeopáticas (não cavalar), “comendo o mingau pelas beiradas” (evitando colher no meio do prato), efetuando as mudanças, remanejamentos e insípidas exclusões, de forma a avançar passo-a-passo, sem sobressaltos, imprimindo sobre a estrutura Airton as marcas de Alberto.

Polítics habilidosos, conscientes de seus papéis, da força política e das máquinas que operam, irão contornar as tempestades que advirão para conduzirem o barco até um porto seguro, aliás, como têm feito desde 1988, quando necessário com a paciência de Jó e a cumplicidade da população.

por ClaudOmir Herzog

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