A realização da cntenária procissão fluvial do Bom Jesus dos Navegantes de Propriá, distante 98 km de Aracaju, em 31 de janeiro de 2021 e que completa 107 anos, é uma temeridade e os responsáveis pela insistência e teimosia em realizá-la, ainda que com número reduzido de embarcações e lotação limitada,, devem ser responsabilizadas, uma vez que se prevê aglometação na balaustrada ou mureta às margens do Rio São Francisco.
Para efeito de comparação e estabelecer paralelo, a procissão do Porto Grande, no leito do Rio Japaratuba, em Barra dos Coqueiros, uma das mais tradicuonais de Sergipe, realizada desde a primeira metade do Século XIX, testemunhada pelo impetador Dom Pedro II em 1860, reúne anualmente cerca de 15 embarcaçõe e algumas dezenas de pessoas, não acontecerá este ano, assim como não acontecerão às prcissões de Aracaju (Rio Sergipe), Atalaia (Rio Poxim), Laranjeiras (Rio Cotinguiba), Aguada, Pirambu e Marimbondo (Rio Japaratuba), pois em tempos de pandemia, “Bom Jesus dos Navegantes não quer aglomeração nem seu povo agonizando”, conforme uníssono bom senso destas comunidades.
Assim, a procissão do Bom Jrsus dos Navegantes de Propriá, que em Sergipe narca o encerramento do Ciclo Natalino (iniciado com às homenagens ao Menino Jesus, passando pelas celebrações de Santos Reis e São Benedito, encerrando com a maior manifestação de fé e religiosidade popular do Bsixo São Francisco sergipano e alagoano, que atrai anualmente no último domingo de janriro não menos que algumas ldezenas de milhares de fiéis, turistas e curiosos, sendo um dos mais relevantes do calendário cultural, religioso e turístico no Norte-Nordeste do Brasil.
Por fim, em nosso nome e do ou de que e quem representamos, apelamos ao bispo Dom Vitor Agnaldo, ao padre Clebson Ferreira, ao prefeito Valberto Lima, a compreensão e sensibilidade da comunidade católica, que repensem e recuem, realizando-a nos moldes inicisis propostos pela Diocese de Propriá, signatária da festa.
por ClaudOmir Herzog
