por ClaudOmir Herzog (*)
A mentalidade da maioria dos políticos de Barra dos Coqueiros não acompanhou o crescimento populacional da bela por natureza Ilha de Santa Luzia, estando estes pensando uma cidade (… e povoados?) em pleno Século XXI como se ainda vivessemos no já distante Provincial Século XIX. A culpa/”connivência” é da parcela significativa dos eleitores que sustentan o ciclo vicioso (ao invés de virtuoso), uma relação simbiótica e biunívoca com a velha política (não estamos falando em idade cronológica), associada a omissão da camada que, mesmo residindo na terra onde viveu o cacique Capuã, a poeta Jacinta Passos e o memorialista Zé Sacristão, ainda não adquiru o sentimento de pertencimento, sendo a “Nova Barra”, uma “cidade” dormitório que não “dialoga” com às demais barras.
Sem deméritos, este contingente de políticos precisa ser substituído por novas idéias (não por novas velhas idéias), projetos coletivos (não pessoais, de famílias ou grupos) e que pensem uma Barra para além de nossas existências. Ou a gente segue os conselhos de Belchior, de que “o novp sempre vem”, ou às previsões de O Rappa para a nossa cidade se confirmam de que aqui, “on ovo já nasce velho”, um desafio cuja tarefa e engajamento passa pela inserção sócio-cultural, político-econômico de todos.
Era para ontem, mas vale para HOJE, pois “amanhã, mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam, ver o dia raiar ” (Guilhetme Arantes).
(*) Membro do CEPS Jacinta Passos e da Academia Barracoqueirense de Letras e Artes (ABLA) – claudomir21@nmail.com