FIQUE DE OLHO: Em Pirambu, eles só pensam naquilo e seguem a receita da velha política – é preciso sair da caverna (ou continuar nas trevas da escuridão)

FIQUE DE OLHO: Em Pirambu, eles só pensam naquilo e seguem a receita da velha política - é preciso sair da caverna (ou continuar nas trevas da escuridão)

por ClaudOmir Herzog

Dispostos a chegar a Prefeitura de Pirambu e fazer exatamente igual ao que fazem seus irmãos de DNA político que estão no comando do município, a “oposição” (sic) de direita – o outro lado da moeda – está disposta a jogar todas as cartas, menos apresentar a sociedade pirambuense uma nova forma de se fazer política e de gestão pública – se é que eles sabem o que é isso (e se sabem, operam em direção oposta, diferente de contra-mão).

■ A velha política

As várias peças que integram este grupo “dialogam” sobre a velha política em mesas de bares, mas não os vemos defendendo os trabalhadores, a exemplo doa servidores públicos massacrados, perseguidos e literalmente pisoteados pela atual e últimas gestões – pois sabem que ao chegar lá manterão o modus operandi (loteamento de cargos e exploração de serviços, farra de comissionados, entre outras aberrações), muito menos propostas para demandas econômicas como a pesca e o comércio local, muito menos enfrentar o deficit habitacional.

■ Sem propostas

Nenhuma menção a políticas públicas para a juventude, o esporte e as questões de infraestrutura – saneamento básico, meio ambiente, causas pétreas como saúde, educação e segurança, além de inclusão social e diminuição dos baixos indicadores socio-econômicos. Estão de olho em “gerir” (ou ingerir) os vultosos recursos dos royalties (que são finitos) sem sequer sinalizar onde estes seriam aplicados – mas eles sabem (e nós também).

■ É prwciso reagir

Por sua vez, a sociedade pirambuense precisa exercer imediatamente o poder popular, não se intimidar, assumindo o protagonismo e o sentimento de pertencimento e não se deixando seduzir (com o canto da sereia) por quem promove a “dança das cadeiras” como se mudança fosse apenas substituir “jogadores” em um mesmo time, que insiste em fazer gols contra – dentro e fora do campo.

■ O mito da caverna

Há vida fora do caos e precisamos sim nos livrar das aves de rapina que tem se revezado no poder desde 1983, como se não pudéssemos sair dessa caverna que tem se revelado mais voraz que o anunciado na alegoria de Platão.

■ As faces da mesma moeda

Há valores mais elementares que as simples faces de uma mesma moeda (cara e coroa), da política de Olimpíadas (as eleições municipais ocorrem em anos de Jogos Olímpicos – excepcionalmente adiados em decorrência da pandemia do novo coronavírus – e às estaduais/nacional em época de Copa do Mundo) – é só sair da caverna (ou continuar nas trevas da escuridão da velha política do sujo e do mal lavado).

“BERTOLT BRECHT
Bertolt Brecht
Nasceu a 10 Fevereiro 1898
(Augsburgo, Alemanha)
Morreu em 14 Agosto 1956
(Berlim Leste)
Eugen Berthold Friedrich Brecht foi um destacado dramaturgo, poeta e encenador alemão do século XX.
443 10 14
NADA É IMPOSSÍVEL DE MUDAR
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”

(Bertolt Brecht, 1898/1956)
_____
ClaudOmir Herzog (51) e peofessor e comunicador popular, coordenador da EPCA Sergipe – claudomur21@gmail.com.br

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *